Prefeito de Sobral assumirá Portos
O nome de Leônidas Cristino (PSB) foi indicado à presidente eleita pelo deputado federal Ciro Gomes (PSB), que recusou o convite para assumir o Ministério da Integração Nacional
Após ter recusado o convite da presidente eleita Dilma Rousseff (PT) para assumir o Ministério da Integração Nacional, o deputado federal Ciro Gomes (PSB) emplacou a indicação do prefeito de Sobral, Leônidas Cristino (PSB), para a Secretaria dos Portos. Hoje o cargo é ocupado por outro cearense: Pedro Brito, também da cota de Ciro.
A sugestão foi apresentada à Dilma pelo irmão do deputado e governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), que ontem se reuniu mais uma vez em Brasília com a presidente eleita e com líderes do PSB para fechar as vagas que caberiam ao partido.
Inicialmente esperada para ser transferida para a Secretaria dos Portos, a gestão dos Aeroportos permanecerá no Ministério da Defesa, sob o comando de Nelson Jobim, de acordo com a decisão de ontem da presidente.
O ministro
O engenheiro Leônidas Cristino foi eleito prefeito de Sobral pela primeira vez em 2004, quando Cid Gomes deixou a Prefeitura. Em 2008, Leônidas foi reeleito. Ele, que é vinculado politicamente aos Ferreira Gomes, já exerceu o cargo de deputado federal por dois mandatos e foi secretário estadual de Obras no governo de Ciro (1991-94). Em 2008, contudo, sua candidatura à reeleição chegou a ser questionada por gente ligada aos Ferreira Gomes. Agora, será o representante cearense na equipe de Dilma.O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), também garantiu a sua participação nas indicações para o primeiro escalão do novo governo, já que o ex-prefeito de Petrolina e atual Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho, assumirá a Integração Nacional.
Dilma também confirmou, ontem, o deputado federal pelo Rio de Janeiro Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira na chefia da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência. O general José Elito Carvalho Siqueira irá para o Gabinete de Segurança Institucional, enquanto o ministro Jorge Hage foi convidado a permanecer à frente da Controladoria Geral da União.
Ranne Almeida