terça-feira, 9 de março de 2010

Tasso negocia com Cid e deixa Serra ‘a pé’ no Ceará


Sérgio Lima/Folha
Às voltas com a necessidade de reeleger-se para o Senado, Tasso Jereissati (PSDB) negocia no Ceará um acordo com o governador Cid Gomes (PSB).



Irmão do multicandidato Ciro Gomes (PSB), velho aliado de Tasso, Cid tenta empurrar o senador tucano para dentro de sua chapa reeleitoral.



Um problema para José Serra, que ficaria sem um palanque no Ceará. O de Cid está reservado para Dilma Rousseff e, talvez, para Ciro.



Um problema também para PT e PMDB, que esperavam indicar os dois candidatos a senador na chapa de Cid.



O nome do PT é José Pimentel, ministro da Previdência. O do PMDB, Eunício Oliveira, deputado e ex-ministro das Comunicações.



Prevalecendo Tasso, um dos dois –Pimentel ou Enício— vai sobrar. Abespinhado, o petismo cearense já fala até em lançar candidato próprio.



Presidente Estadual do PT, a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, descarta a hipótese de freqüentar o mesmo palanque de Tasso.



Luizianne avisa: “Se for o caso, acho que o partido tem outros nomes para cumprir essa tarefa [de disputar o governo]”.



Há cerca de dois meses, reunido com Tasso em São Paulo, Serra encarecera ao senador que concorresse, ele próprio, ao governo cearense.



Tasso refugara o apelo. Mas comprometera-se a providenciar um candidato tucano. Dissera que empinaria o nome de um empresário.



Na última sexta-feira, numa aparição na cidade cearense de Sobral, berço da família Gomes, Tasso parecia bem distante do senador de dois meses atrás.



Em conversa com repórteres, Tasso recobriu Cid Gomes de elogios. Inquirido, disse que o goverandor do PSB merece ser reeleito.



Rendido às conveniências regionais de seu cacique cearense, o PSDB nacional parece já se ter conformado.



Integrante do grupo de Aécio Neves, o secretário-geral do PSDB, deputado Rodrigo de Castro (MG), declarou:



“Nós seguiremos o que o Tasso decidir. Ele é a liderança cearense”. Pobre Serra.



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Escrito por Josias de Souza às 06h40

sábado, 6 de março de 2010

Chilena Cencosud compra rede de supermercados de Fortaleza

SANTIAGO (Reuters) - O grupo varejista chileno Cencosud informou nesta sexta-feira que acertou a compra da rede Supermercados Família em Fortaleza por 33,1 milhões de dólares.

A Cencosud disse em nota ao mercado que a Supermercados Família opera quatro lojas e um centro de distribuição, com previsão de vendas de 140 milhões de dólares para 2010.

"Espera-se que esta nova aquisição tenha um efeito favorável nos resultados consolidados da Cencosud, sem que possam ser quantificados com precisão nesta data", afirmou.

A Cencosud tem negócios de supermercado, lojas de departamento e centros comerciais no Chile, na Argentina, no Brasil, na Colômbia e no Peru.

(Reportagem de Rodrigo Martínez)

segunda-feira, 1 de março de 2010

Apadrinhado de Tasso, ex-presidente do BNB (Banco do Nordeste do Brasil) na gestão FHC, é condenado pela J. Federal por improbidade administrativa




A Justiça federal condenou, por improbidade administrativa, Byron Costa Queiroz, ex-presidente do BNB (Banco do Nordeste do Brasil) na gestão FHC.



Apadrinhado do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), Byron foi condenado, junto com outras cinco pessoas, a ressarcir prejuizos estimados em mais de R$ 7 bilhões.



Levada à página do Ministério Público na web, a notícia chega em má hora para Tasso Jereissati.



Justamente no instante em que o nome do senador frequenta o noticiário como alternativa de vice para o presidenciável tucano José Serra.



Chama-se Alessander Sales o procurador da República autor da ação que resultou na condenação do apadrinhado de Tasso.



Ele acusara Byron e outros cinco ex-gestores do BNB (três diretores e dois superintendentes) de improbidade administrativa.



Os malfeitos referem-se ao período de 1997 a 2000. Coisas assim, segundo a sentença judicial:



1. Rolagem de dívidas sem qualquer tipo de análise técnica. Vencidos e não pagos, os débitos não eram provisionados como créditos podres.



2. Manutenção de mais de mais de 20 mil operações vencidas em prazo superior ao permito pelo Banco Central (360 dias).



3. Rolagem em bloco de diversas operações de crédito, sem a necessária formalização.



4. Má gestão do FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste). Recursos externos do fundo eram repassados sem formalização e dívidas atrasadas deixavam de ser reclassificadas. Com isso, tornava-se impossível aferir a situação dos devedores inadimplentes com o banco.



Além de dividir com os outros cinco condenados os prejuízos causados ao BNB, Byron foi condenado à perda dos direitos políticos por oito anos e multa de R$ 200 mil.



Os demais acusados são: Ernani Varela, Osmundo Rebouças e Raimundo Carneiro, que integravam a diretoria do Banco do Nordeste...



...E dois ex-superintendentes da instituição: Antônio Arnaldo de Menezes (área Operacional) e Marcelo Pelágio (setor Financeiro).



Aos diretores, a Justiça impôs o ressarcimento solidário dos prejuízos de R$ 7 bilhões, suspensão dos direitos políticos por cinco anos e multa de R$ 100 mil cada um.



Aos superintendentes, além do ressarcimento e perda dos direitos políticos por cinco anos, multa de R$ 70 mil cada um.

Escrito por Josias de Souza às 18h15



A Justiça federal condenou, por improbidade administrativa, Byron Costa Queiroz, ex-presidente do BNB (Banco do Nordeste do Brasil) na gestão FHC.



Apadrinhado do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), Byron foi condenado, junto com outras cinco pessoas, a ressarcir prejuizos estimados em mais de R$ 7 bilhões.



Levada à página do Ministério Público na web, a notícia chega em má hora para Tasso Jereissati.



Justamente no instante em que o nome do senador frequenta o noticiário como alternativa de vice para o presidenciável tucano José Serra.



Chama-se Alessander Sales o procurador da República autor da ação que resultou na condenação do apadrinhado de Tasso.



Ele acusara Byron e outros cinco ex-gestores do BNB (três diretores e dois superintendentes) de improbidade administrativa.



Os malfeitos referem-se ao período de 1997 a 2000. Coisas assim, segundo a sentença judicial:



1. Rolagem de dívidas sem qualquer tipo de análise técnica. Vencidos e não pagos, os débitos não eram provisionados como créditos podres.



2. Manutenção de mais de mais de 20 mil operações vencidas em prazo superior ao permito pelo Banco Central (360 dias).



3. Rolagem em bloco de diversas operações de crédito, sem a necessária formalização.



4. Má gestão do FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste). Recursos externos do fundo eram repassados sem formalização e dívidas atrasadas deixavam de ser reclassificadas. Com isso, tornava-se impossível aferir a situação dos devedores inadimplentes com o banco.



Além de dividir com os outros cinco condenados os prejuízos causados ao BNB, Byron foi condenado à perda dos direitos políticos por oito anos e multa de R$ 200 mil.



Os demais acusados são: Ernani Varela, Osmundo Rebouças e Raimundo Carneiro, que integravam a diretoria do Banco do Nordeste...



...E dois ex-superintendentes da instituição: Antônio Arnaldo de Menezes (área Operacional) e Marcelo Pelágio (setor Financeiro).



Aos diretores, a Justiça impôs o ressarcimento solidário dos prejuízos de R$ 7 bilhões, suspensão dos direitos políticos por cinco anos e multa de R$ 100 mil cada um.



Aos superintendentes, além do ressarcimento e perda dos direitos políticos por cinco anos, multa de R$ 70 mil cada um.

Escrito por Josias de Souza às 18h15