Uma mulher que se diz vidente foi presa em Brejo Santo, interior do Ceará, por estelionato, após prometer curar um homem de transtornos mentais e cobrar R$ 1.500, de acordo com o delegado regional Tenório Brito, que ordenou a prisão da suspeita. A suposta vidente havia cobrado, segundo o delegado, inicialmente R$ 1.000 para curar um homem de sofria de "perturbação da saúde mental". Depois, cobrou mais R$ 1.500 para finalizar o trabalho.
"Como ele não tinha o dinheiro na hora, ele pagou o valor com uma geladeira, e a vidente prometeu rezar para curar a vítima das perturbações", explica o delegado. Em seguida, ainda segundo Brito, a vidente cobrou o valor de R$ 1.500 para curar o irmão do cliente, já que, segundo a mulher, a perturbação foi "transferida" para o irmão.
"Quando ela cobrou a segunda vez, o homem se sentiu lesado e denunciou o caso na delegacia. Ela foi indiciada por estelionato por cobrar por um serviço que não pode realizar, se aproveitando da inocência das pessoas", diz. O delegado diz que em Brejo Santo as curandeiras são comuns. Mas segundo ele, a atividade não configura crime de estelionato, porque as curandeiras têm liberdade religiosa assegurada pela Constituição.
A vidente foi presa na quarta-feira (8) e foi solta após pagar fiança de dois salários mínimos. O cliente recebeu de volta a geladeira que havia usado para pagar pela suposta cura. Em depoimento, de acordo com o delegado, a suspeita assumiu que cobra pelas rezas e negou o crime de estelionato.
Mais de cem golpes
A Polícia Militar obteve como prova dos crimes de estelionato um caderno da vidente com o nome de mais 100 clientes. "Nós vamos analisar caso a caso todos os clientes anotados no caderno. Qualquer um que tenha sido vítima de estelionato, vai ter o seu valor ressarcido", afirma o delgado regional de Brejo Santo.
Brito diz que em cada cliente há valor pago pelos clientes, o serviço realizado pela suspeita e anotações de dívidas pendentes.
"Como ele não tinha o dinheiro na hora, ele pagou o valor com uma geladeira, e a vidente prometeu rezar para curar a vítima das perturbações", explica o delegado. Em seguida, ainda segundo Brito, a vidente cobrou o valor de R$ 1.500 para curar o irmão do cliente, já que, segundo a mulher, a perturbação foi "transferida" para o irmão.
"Quando ela cobrou a segunda vez, o homem se sentiu lesado e denunciou o caso na delegacia. Ela foi indiciada por estelionato por cobrar por um serviço que não pode realizar, se aproveitando da inocência das pessoas", diz. O delegado diz que em Brejo Santo as curandeiras são comuns. Mas segundo ele, a atividade não configura crime de estelionato, porque as curandeiras têm liberdade religiosa assegurada pela Constituição.
A vidente foi presa na quarta-feira (8) e foi solta após pagar fiança de dois salários mínimos. O cliente recebeu de volta a geladeira que havia usado para pagar pela suposta cura. Em depoimento, de acordo com o delegado, a suspeita assumiu que cobra pelas rezas e negou o crime de estelionato.
Mais de cem golpes
A Polícia Militar obteve como prova dos crimes de estelionato um caderno da vidente com o nome de mais 100 clientes. "Nós vamos analisar caso a caso todos os clientes anotados no caderno. Qualquer um que tenha sido vítima de estelionato, vai ter o seu valor ressarcido", afirma o delgado regional de Brejo Santo.
Brito diz que em cada cliente há valor pago pelos clientes, o serviço realizado pela suspeita e anotações de dívidas pendentes.
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